Deus grande, que abaixaste o
céu e as estrelas,
Curvem-se os nossos orgulhosos pensamentos para Ti,
Curvem-se os nossos orgulhosos pensamentos para Ti,
E concedei-nos numa guerra incerta
Os pés firmes da humildade.
Senhor, nós que agarrámos as espadas de fogo,
Senhor, nós que agarrámos as espadas de fogo,
Senhor, nós que choramos no
Teu carro.
Nós também somos fracos, com
orgulho e com vergonha,
Somos nós e os nossos inimigos.
Sim, somos loucos como eles
são loucos,
Sim, somos cegos como eles são
cegos,
Sim, estamos muito doentes e tristes
Trazei-nos uma boa nova para toda a humanidade.
A alegria terrível que Teu Filho nos enviou
É mais pesada do que qualquer dever;
Encontramos, como Caim a sua
punição,
O nosso perdão maior do que podemos suportar.
Senhor, quando te aclamamos por todo o lado
E trovejamos em terras incógnitas
O evangelho a cada ouvido,
Senhor, que não esqueçamos o nosso.
Purificai-nos da ira de credo ou classe
A raiva dos reis ociosos;
Semeai nos nossos corações
O riso das coisas humildes.
G. K. Chesterton, tradução António Campos
Sem comentários:
Enviar um comentário