segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

VOLTAIRE: Ω e α, Fim e Princípio






Tenho umas contas a ajustar com Voltaire que não são deste rosário. Dele foi dito que deu o seu
nome ao século XVIII. Este homem que estudou num colégio de jesuítas ficou conhecido pelo sarcasmo e pelo cinismo. Tornou-se um caluniador sistemático dos homens do clero e da Igreja, particularmente dos jesuítas, por quem nutria um ódio de estimação. É exemplo de que inteligência e virtude não são de todo sinónimos, uma das crendices do nosso tempo. Viveu numa França governada por Luíses que competiam para ver qual deles o mais megalómano, devasso ou idiota. A Igreja francesa, que produziu tão grandes santos e pensadores, teve sempre no topo da sua hierarquia uma tentação cesaropapista; e a monarquia, não apenas a ambição, mas o próprio proveito. No tempo de Voltaire, esta tendência atingiu o seu zénite. A legitimação do rei como infalível, porque eleito por Deus, esquece que o rei é apenas mais um homem caído. Resistir à injustiça, mesmo quando ela tem origem real, não é um pecado.

Voltaire é um exemplo vivo de alguns paradoxos do nosso tempo: citado por católicos que não avaliam o verdadeiro alcance das suas palavras, admirado por padres que não compreendem o seu desprezo, reverenciado pela sua inteligência, numa época em que prosperidade e/ou inteligência são sinónimos de virtude. As pessoas esquecem que os genocidas mais famosos eram inteligentes. O Mal é inteligente, é uma das propriedades que conserva; se fosse idiota não seria nem atraente nem eficaz.


COMEÇANDO PELO FIM


Diz-se que o nascimento projecta socialmente o homem, mas se queremos verdadeiramente saber o tipo de homem, nada melhor do que contemplar o seu fim. Nenhuma biografia é melhor do que aquela que começa com o fim, pois nas palavras de Maria Stuart, citada por Chesterton no leito de morte, “o meu fim é o meu princípio.” Confesso que sempre me surpreendeu o fim de alguns grandes homens: um Kant de 40 Kg, encarquilhado e demente, possuído por terrores nocturnos;1 um Nietzsche alucinado e coprofágico, descrito pelo professor Mobius (uma das glórias da medicina) como um louco a quem não se pode dar crédito;2 um Stalin paranóico e comatoso afogado na contemplação do retrato de Nadezhda “Nadya” Alliluyeva (1901-1932) que se suicidou…3


“Quando Voltaire teve o ataque (acidente vascular cerebral ou AVC) apercebeu-se que estava à beira da morte e o remorso tomou conta de si. Mandou chamar o padre e afirmou que pretendia “reconciliar-se com a Igreja”. Os seus confrades e bajuladores ateus correram ao seu quarto para impedir a sua conversão; mas apenas tiveram oportunidade de testemunhar a sua ignomínia…e a deles próprios. Ele amaldiçoou-os e como a sua presença aumentasse a sua angústia ele bradava continuamente: «Afastai-vos malditos! Fostes vós quem me trouxe a este ponto. Ide-vos, deixai-me! Que glória miserável é esta para a qual me conduzistes!»


Na esperança de acalmar a sua angústia com uma conversão escrita, ele escreveu-a, assinou-a e exigiu testemunhas. Mas tudo isso foi inútil. Durante dois meses foi atormentado por tal agonia que por vezes rangia os dentes, numa raiva impotente contra Deus e contra os homens. Outras vezes, numa lamúria insistente, exclamava: «Ó Cristo, ó Senhor Jesus!». Então, voltando a face, clamava: «vou morrer abandonado por Deus e pelos homens!»


À medida que o fim se aproximava, a sua condição tornou-se tão medonha que os seus confrades ateus sentiam receio de se aproximar da sua cama. No entanto, mantinham-se à porta, para que outros não pudessem saber de que forma tão horrível um ateu pode morrer. Até a sua enfermeira afirmaria: «Nem por toda a riqueza da Europa eu vou assistir à morte de outro ateu». Foi assim o fim bem documentado de um homem que possuiu uma inteligência notável, uma educação excelente, grande prosperidade e todas as glórias da terra.”4




A CIRCUNSTÂNCIA


Escritor, satirista, filósofo, diplomata e possivelmente espião, François Marie Arouet (1694-1778) encarna o espírito do século XVIII: o espírito da secularização, do pensamento racional e do cepticismo que invadiu a sociedade, não nas classes médias e populares, mas nos meios aristocráticos e cultos. Este espírito de racionalismo e emancipação penetrou na corte esplendorosa e decadente de Louis XV, formando-se na mente das damas ilustres e dos magnatas cultos - a alta sociedade - um ambiente filosófico cuja principal manifestação era a crítica demolidora dos princípios e pressupostos teóricos em que se apoiavam a sociedade e a monarquia. A aristocracia, os homens de letras, a magistratura, a burguesia rica e os eclesiásticos ilustrados, eram o núcleo de um movimento que não teve grande importância filosófica, mas teve enorme relevância histórica e política: o Iluminismo ou Ilustração.5


O seu nome indica realmente o propósito de iluminar todos os sectores da realidade para fazer com que o homem se guie apenas pela razão e assim promova o progresso. Segundo este modo de pensar, todo o conhecimento religioso e filosofia metafísica não seriam mais do que explicações imaginárias que o homem concebe sobre aqueles sectores da realidade onde ainda não teria chegado o conhecimento científico, racional, que o progresso da ciência terá o mérito de anular, fazendo ver a esterilidade e falsidade destas pseudo-ciências. As afirmações de Voltaire, “As verdades da religião nunca são tão bem entendidas como por aqueles que perderam a sua capacidade de raciocinar” ou “Quando aquele que fala e aquele que ouve não entendem o que é dito, isso é a metafísica”, fizeram o seu curso e são ilustrativas.


Iluminismo também se refere à iluminação provocada por um deus superior ao Deus Cristão ou Demiurgo, que terá feito este mundo material mau. A maioria dos subscritores de um documento hoje obsoleto, mas que foi a base do movimento - a Enciclopédia -, Diderot, d’Alembert, Rousseau e Voltaire, eram deístas, i.e., trouxeram à superfície as crenças e valores da heresia gnóstica dos séculos II e III. O enciclopedista puro não era um verdadeiro revolucionário. A sua atitude em relação à religião e às instituições era meramente crítica e depreciativa. Era uma atitude semelhante à dos antigos gnósticos, para quem as crenças religiosas não passavam de visões imaginativas, representações populares, de uma verdade mais profunda que é a concepção filosófica do universo.6


Em 6 de Fevereiro de 1778, ano da morte de Voltaire, Luís XVI assinaria um tratado de aliança militar com os Estados Unidos, colónia independente desde 4 de Julho de 1776, culminando uma longa acção diplomática, militar, política e de espionagem, conduzida sobretudo pelo grande amigo de Voltaire, Benjamin Franklin, e por John Adams (que viria a ser o segundo presidente dos Estados Unidos), que assegurou desde o início o apoio financeiro e militar francês à guerra da colónia contra a Inglaterra. Deste modo, a revolução americana e francesa encontram-se estreitamente entrelaçadas, como o testemunha a estátua da Liberdade, a Semiramis dos babilónios ou Vénus grega. Voltaire diria a Franklin em 1778: “Se eu tivesse quarenta anos, iria eu próprio estabelecer-me na sua bela terra natal.”

Quando, em 1793, a cabeça do rei maçon Luís XVI rolou, ceifada pala guilhotina,7 caía um regime que fundia as suas raízes e o seu prestígio nos mais remotos tempos da Idade Média e começava para os povos um regime de base revolucionária. As pessoas que viveram esta revolução parisiense, que acabou com o povo a adorar na catedral de Nossa Senhora a deusa Razão, estavam longe de suspeitar que testemunhavam e interpretavam na História uma mudança tão dramática, que é apenas comparável com a entrada dos bárbaros em Roma, i.e., com a queda do mundo antigo.




O HOMEM


François Marie nasceu em Paris em 1694, filho de um rico notário. Inicialmente educado pelo abade de Châteneuf, seu padrinho, em 1704 entrou para o colégio jesuíta de Louis-le-Grand. Abandonou o colégio na sequência de ter recebido uma herança, juntou-se ao círculo dos jovens libertinos e “livres-pensadores” da Societé du Temple e iniciou os seus estudos em direito. Com 19 anos acompanhou, como secretário, o embaixador da França na Holanda, o marquês de Châteneuf, irmão do seu padrinho. Voltou para França em 1716, na sequência do envolvimento amoroso com uma jovem protestante holandesa. Colocou a circular dois textos contra o Regente e foi preso na Bastilha durante 11 meses (Maio de 1717 a Abril de 1718). Em 1723 adoptaria o pseudónimo de Voltaire, um anagrama do seu próprio nome, Arouet le jeune. Em 1726 viria a ser de novo aprisionado na Bastilha na sequência de uma desavença com o cavaleiro de Rohan-Chabot.


Exilou-se em Inglaterra durante três anos (1726-1729), onde entrou em contacto com Berkeley, Swift e Pope e aprofundou os seus estudos sobre Newton e Locke. Retornou a França em 1729 e em 1732 tem um sucesso triunfal com a tragédia Zaire. Em 1734 publica as Cartas Filosóficas sobre os Ingleses, que viriam a ser condenadas pelo Parlamento. Fugiu para o castelo de Cirey, onde permaneceu por quinze anos com a sua amiga e admiradora, a marquesa de Châtelet. Reconciliado com a corte e apoiado por Madame Pompadour, foi nomeado historiógrafo real e em 1746 entrou para a Academia Francesa.




De 1749 a 1753 foi viver na corte de Frederico II, O Grande, a convite deste (em 13 de Setembro de 1740, Frederico II tinha formado a grande loja mãe da Alemanha, a Zu Den Drei Weltkugeln, Loja dos Três Globos).Recebido com grandes honras, terminaria a sua estadia em Berlim com nova prisão. Ainda hoje se pode visitar o quarto de Voltaire no Palácio de Sans Sousi em Potsdam. Desavindo com Frederico, O Grande, o seu ressentimento aumentou após a sua prisão em Frankfurt. Descreveu a sua tirania e mesquinhez com sarcasmo, no poema La Loi Naturelle e, num livro publicado postumamente, denunciou o seu deboche e homossexualidade.

Em Genebra ofendeu católicos com o seu ensaio sobre Joana d’Arc (A Donzela d’Orléans, 1755); protestantes, com o Ensaio sobre os Costumes de 1756; e Jean Jacques Rousseau, o seu arqui-inimigo, com o Poema Sobre os Desastres de Lisboa de 1756. Em 1759 publica Cândido ou o Optimismo, onde critica Leibniz e o seu mote “Este é o melhor mundo possível porque entregue à divina providência”, em 1762 publica o Tratado Sobre a Tolerância (influenciado por Locke, excluía da tolerância os católicos e as raças inferiores, negros e índios) e em 1764 publica o Dicionário Filosófico.9  




ASSOCIAÇÕES SECRETAS



O contacto de Voltaire com as sociedades secretas ter-se-à iniciado muito cedo com a formação de uma Academia Secreta, em que Voltaire era o presidente, e que tinha como objectivo publicar livros, forjar ou alterar outros, mudando-lhes o conteúdo ou imputando falsamente a sua autoria a escritores famosos já falecidos, libertando-os para o mercado por forma a beneficiar da publicidade dos seus nomes. Eram publicados e vendidos ao menor preço possível, por vezes distribuídos gratuitamente, numa sucessão ininterrupta, dirigidos a todos os tipos de homem e em todas as partes do reino.10


Este procedimento não nos deve surpreender num homem que afirmava: “Esmagai o infame (o religioso católico) – que Nietzsche colocaria no seu Ecce Homo - , caluniai, caluniai, caluniai, porque algo ficará para sempre.”11 Lembremos que Voltaire é tomado como um símbolo, um pioneiro, da tolerância. Na sua carta a Thiriot de 21 de Outubro de 1736: “Menti, menti, que ficará sempre qualquer coisa. Deve mentir-se como o diabo, não timidamente, não uma única vez, mas sempre e com ousadia.”12


Em 1778, d’Alembert era o presidente da Academia das Ciências. Numa reunião são combinados os detalhes entre Benjamin Franklin, John Adams e Voltaire, para a entronização pública de Voltaire na Loja das Nove Irmãs (não se tratou de um rito de iniciação). Também era membro da Loja das Nove Irmãs, Joseph Guilhotin, o inventor da guilhotina, onde era mestre venerável desde 1775.8 Voltaire entrou para a Loja das Nove irmãs a 7 de Abril de 1778, com 83 anos (morreria a 30 de Maio), apoiado no braço do embaixador dos Estados Unidos em França, Benjamin Franklin.13

Franklin seria eleito grão-mestre 33 da Loja das Nove Irmãs em 21 de Maio de 1779 e reeleito em 1782. Em 1782 tornou-se membro do Conclave Loja Real dos Comandantes do templo a Oeste de Carcassonne. Benjamin Franklin já era Grão-mestre desde 1734, com 28 anos.14


Franklin esteve em Londres entre 1757 e 1763. A sua estadia em Londres relaciona-o ao mayor de Londres, John Wilkes, que emigraria para a América e seria o pai de John Wilkes Booth, o assassino de Abraham Lincoln, a Sir Francis Dashwood e ao conde de Sandwich. Este relacionamento remonta à guerra de independência dos Estados Unidos, em que Franklin era o responsável máximo pelas comunicações americanas e Sir Francis Dashwood era o responsável máximo pelas comunicações britânicas. Sir Francis Dashwood era um conhecido maçon, membro da loja do Príncipe de Gales (futuro rei George II), fundou a sociedade secreta Os Franciscanos (!) e o tristemente célebre “Clube do Fogo do Inferno”, de que Franklin foi também um membro activo, que se dedicava ao rapto, assassínio, estupro, pedofilia e satanismo (seguiam o lema de Rabelais: faz o que quiseres será a tua única lei).15 As ossadas de crianças encontradas nas escavações da casa de Ben Franklin em Londres, nos anos 70, levaram o Governo Britânico a proibir a sua prossecução.16 O génio de Franklin na maçonaria só seria igualado pelo fundador da Ku Klux Klã, Albert Pike. Mas as suas vidas são ilustrativas de um misconcept que assombra os católicos: os grandes homens nem sempre são dignos de admiração ou de citação.





CONCLUSÃO


François Marie Arouet morreu a 30 de Maio de 1778, "o maior, o mais ilustre e talvez o único monumento desta época gloriosa em que todos os talentos, todas as artes do espírito humano se pareciam ter elevado ao mais alto grau da perfeição." O seu corpo foi enterrado na abadia de Scelliers contra a vontade do bispo de Troyes em nota emitida a 2 de Junho, porque Voltaire tentou destruir essa igreja e utilizá-la como templo maçónico. A Revolução de 1789 transladou Voltaire para o Panthéon, onde jaz em frente do seu maior inimigo, Rousseau.17


Em Novembro de 1778, Ben Franklin conduziu uma cerimónia fúnebre maçónica em honra de Voltaire na Loja das Nove Irmãs.18





Em 20 de Fevereiro de 1778, Voltaire tinha recebido uma carta do jesuíta Abbé Gaultier sobre a sua eventual conversão. Voltaire responderia a 21 de Fevereiro de 1778: “A sua carta, caro senhor, parece-me provir de um homem honesto: isso é o suficiente para que eu tenha decidido aceitar a sua visita no dia ou na hora que achar conveniente. (…) Tenho oitenta e quatro anos de vida e estou prestes a apresentar-me perante Deus, o Criador de todo o universo. Se tem algo para me dizer, será meu o privilégio de o receber, apesar do sofrimento que me acompanha.”19


O resto já o sabemos do início do artigo, a conversão, apesar dos esforços dos seus confrades para a ocultarem ao mundo. O testamento que fez escrever sobre a sua conversão: 

"Eu, o que escreve, declaro que tendo sofrido um vómito de sangue há quatro dias, na idade de oitenta e quatro anos e não tendo podido ir à igreja, o pároco de São Suplício quis de bom grado me enviar ao senhor Gautier, sacerdote. Eu confessei-me a ele, se Deus me perdoava, morro na Santa Religião Católica em que nasci, esperando a misericórdia divina que se dignará a perdoar todas minhas faltas, e que se tenho escandalizado a Igreja, peço perdão a Deus e a ela. Assinado: Voltaire, 2 de Março de 1778 na casa do marquês de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marquês de Villevielle, meu amigo."20

  
Ao olhar para a vela na sua mesa de cabeceira, interrogava a sua enfermeira: “Já são as chamas?” Ao seu médico disse: “Sinto-me abandonado por Deus e pelos homens. Dou-lhe metade do que valho se me der mais dois meses de vida. Depois vou para o inferno e você irá comigo. Ó Cristo, ó Jesus Cristo.” Nas palavras do seu médico: "Quando eu comparo a morte de homens justos, que me parece o ocaso de um lindo dia, com a de Voltaire, noto a diferença entre o tempo limpo e claro e uma tempestade negra. Dizia-me que se sentia rodeado de fumo por todo o lado. Calhou-me que este homem morresse às minhas mãos. Muitas vezes lhe falei da verdade."4





Assim morreu o homem que afirmou: “Foram precisos doze homens para erigir o cristianismo, mas bastará apenas um para acabar com ele!” 

O grande homem Voltaire todos conhecem, mas o homem que fez Voltaire compreender o quanto ele era pequeno, Abbé Gaultier, quase todos desconhecem. Era bom que os católicos não esquecessem, da próxima vez que elogiem os “grandes homens”, que o seu mestre era aprendiz de carpinteiro, de uma “cidade” esquecida de uma província remota do Império Romano.











(O documentário sobre o Hellfire club do History Channel foi censurado. Encontra-se na página do History Channel. Aqui está reproduzida a capa da Time. Neste documentário, o Hellfire Club a partir da 1h e 02 min.)

António Campos





1 The English Mail-coach and Other Essays, Thomas Quincey, 1912, edição de 1923, The Last Days of Immanuel Kant, pp. 162-209, Everyman’s Library, London.


2 To Nietzsche: Dionysius, I love You! Ariadne, Claudia Crawford. ISBN-13: 978-0791421505.

3 80 Vidas que a morte não apaga, Iosif Estaline, pp 169-172, Carlos Loures, 1997.


4 Dying Testimonies of Saved and Unsaved, S. B. Shaw. ISBN-13: 978-1604161564.


5 Pequena História da Filosofia, Rafael Gambra, 1991. ISBN: 972-731-022-2.


6 Maçonnerie et Sectes Secrètes: le cotê cache de l’Histoire, Epiphanius. ISBN: 2-    913643-12-4.


7 Histoire de La Révolution Française, Louis Blanc, 1861.

https://archive.org/details/histoiredelarvo19blangoog.

http://www.freemasons-freemasonry.com/cronologia_ma%C3%A7onica_parte2.html.

Louis XVI foi iniciado com os seus irmãos, o duque de Provence e o Conde d’Artois, antes de 1775, uma vez que neste ano foi fundada uma loja em Versailles em sua honra, a loja À l’Orient de la Croix, também denominada como La Militaire de Trois Frêres.



9 História da Filosofia, IV Parte, cap. XII, VI-Voltaire, 255-260, Giovanni Reale – Dario  Antiseri. ISBN: 978-85-349-2255-5.

10 The Duty of the Americans at the Present Crisis, July 4, 1798, Timothy Dwight, 2010. ISBN: 1171104235.

11 Governados Pela Mentira, Agostino Nobile, 2013. ISBN: 978-989-96259-4-5.

12 L´Église Occupée, J. Ploncard d’Assac, pp. 43-44, éd. de Chiré, 1983.

13 Mackey's Encyclopedia of Freemasonry (1 de Julho de 2011).

14  The History Channel, Mysteries of the Freemasons: America, video documentary, August 1, 2006, por Noah Nicholas and Molly Bedell.

15 The Temple and The Lodge, Michael Baigent and Richard Leigh.

16 https://www.youtube.com/watch?v=bKZmv-A0HGc.

18 Benjamin Franklin: An American Life, Walter Isaacson, pp. 354-355, 2005. ISBN: 0-684-80761-0.

20 Correpondance Littérairer, Philosophique et Critique (1753-1793), volume XII pp. 87-88, Abril de 1778.